segunda-feira, 17 de agosto de 2015

Conhecer os Complexos e Arquétipos ajuda na valorização do autoconhecimento


Não tenho complexo de inferioridade. É ele que me tem, ensina Jung.  A causa mais frequente da origem dos complexos é o Conflito. A psicanalista junguiana Kátia Carrijo explica isso. Veja a seguir.

(Por R. Estevam)
Nas nossas vivências do dia a dia, frequentemente reagimos às circunstâncias da vida com base em nossas emoções, demonstrando uma super-reação. Ela pode ser ilustrada com as cenas de violência vistas nos meios televisivos, nos jornais, no trânsito, em casa e no trabalho e é muito comum nos dias atuais. Essas ocorrências estão muito relacionadas a questões ligadas aos Complexos e Arquétipos, os quais dão direção à nossa psique e à nossa vida.  Qual é a verdade de cada um nisso? Se eu não me conheço, como quero crescer em espiritualidade e em moralidade?

A psicanalista junguiana Kátia Carrijo, com base nos ensinamentos do psiquiatra e psicoterapeuta suíço Carl Gustav Jung e de outros autores, sobretudo espíritas, tais como Joanna de Ângelis, em sua série Autoconhecimento, estudou bem as estruturas da nossa psique. Ela explica como é necessário que o homem busque tornar-se mais consciente, pois é através de uma consciência ampliada que se torna possível captar e perceber a realidade espiritual. A inconsciência afeta o livre arbítrio e o bem-estar de todos nós.

Suas palestras são feitas todas as segundas quartas-feiras do mês, na Comunhão Espírita de Brasília, seguindo o tema “Mundo Interior – Autoconhecimento”. Em toda quarta-feira há uma palestra de um representante da Associação Médico-Espírita (AME-DF).

A junguiana Kátia disse, na última palestra, que precisamos “rastrear” nossas ações, pois sempre que alguma emoção nos domina, é sinal de que algum complexo foi ativado. Enquanto não estivermos conscientes de nossos Complexos, estaremos sob o seu poder, sujeitos às reações mais irracionais.  Saber sobre essas espécies de infiltrações na nossa mente nos faz pensar em quais recursos buscar para estar mais consciente, ajuda-nos a saber lidar com suas influências que, muitas vezes, desequilibram a conduta física, emocional, ética e até econômica de cada um.
Usando a imagem do Iceberg como exemplo, podemos entender que a parte que fica na superfície refere-se à Consciência, tendo como centro o Ego. É pela Consciência que podemos encontrar um sentido. Já a parte submersa do Iceberg representa o Inconsciente. É o consciente que deve compreender as manifestações do inconsciente, apreciá-las e tomar uma posição com relação a elas. Carrijo nos lembra de que um bom exercício para nos tornarmos conscientes são os estados de atenção, de observação e de registro do que acontece dentro de nós e ao nosso redor.
Os principais complexos são o Complexo Materno e o Paterno. Contudo, há uma infinita variedade deles, como os de inferioridade, de superioridade, de rejeição, de abandono, de poder e tantos outros. Com relação a eles, sabemos que foram ativados quando nos irritamos com a presença de alguém ou ruborizamos e choramos em certas situações de perturbação, sem conseguirmos conter tais emoções. “É dos complexos que dependem o bem-estar ou a infelicidade de nossa vida pessoal”, coloca Carrijo citando Jung em “A Natureza da Psique”.
- Costumamos dizer “eu tenho um complexo de inferioridade”. Jung nos corrige ensinando que nós não “temos” um complexo; o complexo é que nos “tem”, adverte a psicanalista, pois somos dominados por ele.
  
 - E como identifico um complexo? – indago.  

- Pelos sinais de perturbação da consciência. A causa mais frequente da origem dos complexos é o Conflito. Quando nossos pontos sensíveis são tocados, reagimos de forma inconsciente e altamente emocional. Os complexos são como os nossos órgãos feridos, que reagem rápida e intensamente aos estímulos e perturbações externas.

           

Inconsciente Pessoal e Coletivo


Os complexos, os quais estão ligados ao Inconsciente Pessoal, representam as experiências pessoais no decorrer de nossas vidas. Todo complexo tem no núcleo um Arquétipo.
  
Os arquétipos estão dentro do Inconsciente Coletivo e equivalem às experiências da coletividade ao longo da história da humanidade. Jung ensinou que não nascemos papéis em branco e afirmou que o ser humano já nasce preparado para as experiências da vida do mesmo modo que os pássaros estão, de maneira inata, prontos para construir ninhos.
Citando Joanna de Ângelis, a psicanalista nos conta que “o processo da reencarnação explica a presença dos arquétipos no ser humano, porque ele é herdeiro das suas próprias realizações através dos tempos”.

Resumindo, os arquétipos, presentes no Inconsciente Coletivo, são uma característica comum a todos homens e mulheres e não ocorrem individualmente, como os complexos. Eles contêm toda uma herança espiritual da evolução da humanidade. Já nascemos com eles, são possibilidades.

“Todos nós possuímos uma predisposição para desempenhar papéis como mãe, filho, irmão, amigo, professor, aluno” entre outros, observa. Citando Hillman sobre os arquétipos, Carrijo nos afirma: “Nós nunca somos apenas pessoas; somos também, sempre, mães, gigantes, vítimas, heróis, deusas” e tantos outros.

Sobre minha indagação, novamente, de como um arquétipo pode ser ativado, ela cita o exemplo da experiência do Materno. Todos nós somos criados com uma imagem pré-formada de Mãe e, no nascimento, a experiência positiva ou negativa com a nossa mãe comporá a nossa realidade, ditando assim o nosso comportamento. Um bebê, ao mesmo tempo em que vivencia o arquétipo da Grande Mãe no contato íntimo com a própria genitora, vai desenvolvendo seu complexo materno, o qual reunirá todas as emoções e experiências desse relacionamento com a sua mãe.
Os arquétipos têm dois polos. Por meio do polo positivo, ele se manifesta nas atividades criativas e nas fontes de inspiração, levando o indivíduo a ter experiências de revelações, iluminações. Jesus utilizou símbolos nobres arquetípicos da época de sua pregação, a fim de imortalizar suas propostas, conta Carrijo.
Já pelo polo negativo do arquétipo, a pessoa pode demonstrar atitudes de rigidez, de fanatismo e pode até desenvolver uma possessão. Nestas situações, a pessoa é dominada, não raciocina. Nesse momento, o arquétipo invade a consciência e toma o lugar do ego.

Médico reforça que o pensamento é a razão do sucesso nos ditos milagres


Cuidado a emitir um pensamento, pois os pensamentos interagem. Alguém vai saber.

(Por R. Estevam)

            No retorno da realização de palestras da Associação Médico-Espírita de Brasília (Ame-DF), na Comunhão, na quarta-feira (5/8/15), o médico Arismar Leon demonstrou que as ondas magnéticas do pensamento exercem grande poder sobre os resultados nas buscas espirituais.
O tema escolhido por ele é “As ondas eletromagnéticas e suas interações com a matéria; princípios físicos e correlações com a Doutrina Espírita – a importância do pensamento como fonte criadora e modeladora”.
            A intenção do especialista em radiologia é mostrar como que esta energia eletromagnética emitida pelo ser humano pode afetar a Mediunidade e a emissão de Passes, assunto que pretende abordar na primeira quarta-feira do próximo mês.
             Para ele, a sabedoria, a força do pensamento de Jesus, juntamente com o seu imenso amor ao próximo foram o que possibilitou, por exemplo, as curas admiráveis de doentes  e a transformação da água em vinho, nas bodas de Caná da Galiléia.  “Não há milagres ou efeitos sobrenaturais”, enfatizou. O que há, segundo ele, é a manifestação desta onda eletromagnética, semelhante aos Raios X, Raios Cósmicos e a Luz, formada por fótons, sem meio material para propagar, de altíssima velocidade e que transporta energia e informação.
             Portanto, advertiu, “cuidado a emitir esta onda, pois nossos pensamentos interagem”. As palestras da Ame que estiveram interrompidas em junho e julho, continuam todas as quartas-feiras, às 20h, na sala 105 da Comunhão, para todas as pessoas interessadas. A próxima é da médica Kátia Carrijo e vai falar sobre “O mundo Interior - Complexos e Arquétipos”. (Mais informações no site www.amedf.com.br.)

segunda-feira, 15 de setembro de 2014



Busque ser feliz 

(20 atividades cientificamente comprovadas que lhe deixam mais feliz)

Muitas vezes buscamos ser felizes nos concentrando em coisas erradas. O autor deste texto garante que as 20 atividades relacionadas abaixo vão te trazer mais alegria (*)


Frank Clayton


·        Somos ensinados que se tivermos sucesso, então seremos felizes. A ciência provou que isso funciona exatamente ao contrário. Pessoas felizes são mais produtivas, resilientes e têm maior sucesso. Elas não são melhores apenas em conseguir bons empregos, mas em mantê-los também. Pessoas felizes são mais saudáveis e têm amizades mais fortes.
A Psicologia positiva está redefinindo o conceito do sucesso vir antes da felicidade: se nós somos felizes, então temos sucesso. Como terapeuta, especialista em psicologia positiva e professor de Felicidade 101 (curso que utiliza técnicas científicas para desenvolver hábitos de felicidade) durante os últimos 5 anos, eu já vi muitas, muitas pessoas tendo dificuldade para serem felizes. A maioria das pessoas está concentrando seus esforços no lugar errado. Elas perseguem a cenoura e mesmo quando conseguem alcançá-la não ficam satisfeitas. Curiosamente, elas estabelecem uma nova meta. Como Dorothy no Mágico de Oz, a habilidade de serem felizes estava em sua frente o tempo inteiro.
Se você realmente quer ser bem-sucedido, esforce-se em ser feliz agora, e o sucesso virá. Mas como? Os pioneiros da Psicologia Positiva, Barbara Fredrickson e Sonja Lyubomirsky apresentam em seus livros, Positividade (Positivity) e Como ser feliz (The hows of Happiness), 20 atividades (cientificamente comprovadas) que trazem felicidade. Algumas dessas sugestões têm características infantis. Na verdade, essas atividades são eficientes também para encorajar crianças a serem felizes também.
1.     Esteja aberta. Desenvolva curiosidade e apreço pelos eventos em que participar. Procure o que há de bom neles.
2.     Encontre natureza próxima a você. Encontre consolo em seu belo país.
3.     Use seus pontos fortes. Ao invés de desejar que você fosse melhor em algo, descubra seus pontos fortes e use aquilo que tem.
4.     Discorde de seus pensamentos negativos. “Isso não vai funcionar!” Sim, vai! Isso foi provado cientificamente.
5.     Desenvolva distrações. Elas ajudam a passar por tempos difíceis.
6.     Crie amizades de qualidade. “Não há felicidade na solidão.” Ed Diener.
7.     Pratique a espiritualidade. Sentir-se conectado com um poder superior pode trazer conforto, inspiração, paz e serenidade.
8.     Atividades calmas. Fazer algo que faz você esquecer de tudo e perder a noção do tempo cria felicidade e ajuda a lidar com a dor.
9.     Medite profundamente. Isso acalma, centra e desenvolve atenção.
10.  Meditação no amor e na bondade. Uma meditação fácil e poderosa para amar mais a si mesmo e aos outros.
11.  Exercícios físicos. Liberam oito diferentes tipos de substâncias químicas no organismo que fazem você se sentir bem.
12.  Cultive a bondade. Cientistas comprovaram que a bondade se espalha como um vírus. Seja contagiado!
13.  Saboreie as coisas boas da vida. Se você conseguir aproveitar as coisas pequenas, terá motivo para ser feliz todos os dias.
14.  Faça da gratidão um hábito. Quando você faz da gratidão um hábito, aquilo que você aprecia, você atrai.
15.  Evite comparação social. Às vezes comparar pode nos inspirar, mas na maioria das vezes isso nos deprime e nos desanima.
16.  Visualize o futuro. Vá em frente, sonhe. É mais brilhante e melhor do que você pensa.
17.  Perdoe. Dizem que perdoar é algo divino, mas ninguém nos ensinou como - até agora.
18.  Cultive o otimismo. Você acha que as pessoas nascem otimistas? Otimismo pode ser aprendido e é fácil quando se sabe como.
19.  Trabalhe em suas metas. Desfrute, não só ao passar pela linha de chegada, mas a jornada até chegar lá.
20.  Aprenda a cooperar. Tenha confiança em seu kit pessoal de preparação para emergências emocionais.
Como saber quais dessas atividades são certas para você? Lyubomirsky sugere uma autoavaliação para responder a essa pergunta, mas a maioria das pessoas consegue usar sua intuição para descobrir quais atividades são boas para elas. Pergunte a si mesmo se a atividade é algo que vem naturalmente para você, que você desfruta e valoriza. Se for algo que você faria somente por culpa, ou porque alguém espera que você o faça, provavelmente não é a coisa certa para você.
Mesmo que descubra exatamente quais atividades são certas para você, se você repetir a mesma atividade o tempo todo, ela pode perder o sentido. Assim como comer sua comida favorita pela manhã, na hora do almoço e à noite, você logo enjoaria da mesma comida. Experimente várias diferentes atividades para manter sua felicidade renovada e vibrante.
Todos queremos ser felizes. Temos momentos de felicidade, mas parece que não conseguimos mantê-los. Até mesmo tentar explicar isso é complicado. Porém você pode ser feliz ao descobrir o que a felicidade é para você e aplicar o esforço correto no lugar e na hora certa. Para fazer isso, acorde. Encontre aquilo que funciona e o que não funciona. Aprenda a ser feliz agora e busque o sucesso.
------------------------------------
(*)Reproduzimos este texto que foi traduzido e adaptado por Sarah Pierina do original Get happy: 20 scientifically proven happiness activities, de Frank Clayton. R. Estevam/Saiba Viver)

sexta-feira, 22 de agosto de 2014


Seixas, Darcy compartilhariam este recado. 

E você?

Seixas e Darcy compartilhariam o recado do Saiba Viver

Quando você for postar ou compartilhar uma mensagem no Facebook ou outra rede social, tenha em mente a responsabilidade do seu ato. Se for algo para denegrir a imagem de alguém, que não contribua para o aprendizado do seu filho, por exemplo, e a evolução do ser humano, pense duas, três vezes e nem curta a mensagem. Você, ingenuamente, pode estar sendo cúmplice de uma ordem mundial de destruição da moral e da vida cada vez mais difícil e sofrida do nosso tempo.  Pode, com isso, deixar marcas sujas de sua passagem pela Terra, atrasando ainda mais seu ajuste com o Criador.   

 

Hoje, qualquer um pode enviar mensagens, postar fotos, comentar. Em poucos minutos, milhares de pessoas podem ter acesso a acontecimentos. Mas quanta baboseira, quanta obscenidade e desrespeito pelo vernáculo estamos espalhando, meu Deus!

Pego emprestado a poesia Mim(*) de Darcy Ribeiro (1922-1997) para ilustrar a sensibilidade criativa e a influência benéfica de seu recado na nossa mente, em contradição com o que verificamos hoje. Dirão que ele, assim como a maioria dos artistas, escritores e poetas, tem melhor preparo intelectual e flashes intuitivos, porque são médiuns. Sim. Todos somos médiuns, mas eles vão mais longe nos seus propósitos. Nós também podemos segui-los.

Lembro-me até de um que marcou época dos anos 70 em diante, chegando ao estrelato e ontem (21/08) completou 25 anos de seu desencarne - Raul Seixas. Ele tinha uma missão de levar bons exemplos aos jovens de seu tempo, mas fracassou. Por isso, trabalha em espírito para ajudar na recuperação de jovens drogados numa região de São Paulo, segundo os dirigentes espirituais do Game*. Ainda não retornou para cumprir a palavra empenhada com nossos dirigentes do Plano Maior, mas já trabalha para isso.

Nós também seremos chamados para uma nova jornada. O exemplo que deixarmos para nossos filhos vai pesar na balança reencarnatória. A misericórdia divina é imensa. Todos nós estamos indo e voltando, dezenas de vezes. Talvez para consertar o estrago deixado nas mentes envolvidas com as drogas e a violência urbana que abortam venturosas promessas de vida e destroem inúmeros lares do Brasil e do mundo. Já estivemos, alguns, nas batalhas greco-romanas, já fomos, outros, escravos africanos e até samurais no Japão. Vez por outra, descobrimos uma marca desta experiência maldita em algum órgão de nosso corpo físico. Talvez seja aquela dor não esclarecida pelos médicos terrenos.

 

Você que está postando, curtindo e compartilhando, inocentemente, mensagens pelas redes sociais, é um médium. Tem ligações intuitivas com seus anjos guardiães (já falamos sobre eles no blog). Quem sabe, já até pisou no palco das celebridades mundiais, com notável intensidade fluídica e mediúnica, e retornou para resgatar a missão mal conduzida! Todos temos esta ligação fluídica com o mundo divino, por meio do nosso chakra Coronário (http://www.terapiareiki.com.br/artigos/chacra-coronario-ou-setimo-chacra/). Sua cabeça é seu mundo!  Pense nisso. (R. Estevam)

______________

Mim

O tempo transcorre em mim

Celeremente. Tão afoito que finda.

Acho que sei, afinal, a que vim.

E já me vou. Uma pena.

Não há mais tempo pra mim.

Volto à silente matéria cósmica

Que em mim, um dia, se organizou

Para me ser. Uma vez, uma somente.

(Darcy Ribeiro/Poesia dos brasis – www.antoniomiranda.com.br

 


·         Game – Grupo de Atendimento Médico-espiritual (Samambaia/DF)

 

domingo, 3 de agosto de 2014

Sacrifique as coisas do espírito e não do seu corpo. Já dissemos aqui que nosso maior mal é descuidar dos vícios de toda ordem, de descumprir normas simples de convivência e saúde. Preconceitos, solidão, preguiça (até de leitura), comodismos que levam a bloqueios na afetividade e na sexualidade são traços da personalidade, caminho fácil para a doença do século que surpreende cada vez mais jovens senhores desavisados. Leiam este texto que reproduzimos a seguir. 

ALZHEIMER:
​                                     
UMA MOLÉSTIA ESPIRITUAL

(Dr. Américo Marques Canhoto)
Américo Marques Canhoto, médico especialista, casado, pai de quatro filhos, nasceu em Castelo de Mação, Santarém, Portugal.  Médico de família desde 1978. Atualmente, atende em São Bernardo do Campo e São José do Rio Preto - Estado de São Paulo - Brasil.Conheceu o Espiritismo em 1988.
Recebia pacientes que se diziam indicados por um médico: Dr. Eduardo Monteiro.
Procurando por este colega de profissão, descobriu que esse "médico" era um espírito, que lhe informou: "Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento."

Queremos dividir com os leitores um pouco de algumas das observações pessoais a respeito dessa moléstia, fundamentadas em casos de consultório e na vida familiar - dois casos na família.
Além de trazer à discussão o problema da precocidade com que as coisas acontecem no momento atual.
Será que as projeções estatísticas de alguns anos atrás valem para hoje? Serão confiáveis como sempre foram? Se tudo está mais precoce, o que impede de doenças com possibilidade de surgirem lá pelos 65 anos de idade apareçam, agora, pela casa dos 50 ou até menos?

                                                       Alerta
É incalculável o número de pessoas de todas as idades ( até crianças ) que já apresentam alterações de memória recente e de déficit de atenção ( primeira fase da doença de Alzheimer ). Lógico que os motivos são o estilo de vida atual, estresse crônico, distúrbios do sono, medicamentos, estimulantes como a cafeína e outros, etc.
Mas, quem garante que nosso estilo de vida vai mudar?
​ 
Então, quanto tempo o organismo suportará antes de começar a degenerar?
​ 
É possível que, em breve, tenhamos jovens com Alzheimer?
Alguns traços de personalidade das pessoas portadoras de Alzheimer, que em nossa experiência temos observado, repetem algumas características :
  • Costumam ser muito focadas em si mesmas;
  • Vivem em função das suas necessidades e das pessoas com as quais criam um processo de co-dependência e até de simbiose. A partir do momento que a outra pessoa passa a não querer mais essa dependência ou simbiose, o portador da doença (que ainda pode não ter se manifestado), passa a não ter mais em quem se apoiar e, ao longo do tempo, desenvolve processos de dificuldade, em questões como orientação espacial e temporal;
  • Seus objetivos de vida são limitados (em se tratando de evolução);
  • São de poucos amigos; gostam de viver isoladas;
  • Não ousam mudar; conservadoras até o limite;
  • Sua dieta é sempre a mesma. (Os alimentos que fogem às suas preferências, fazem-lhes mal, portanto, são muito restritos em variedade);
  • Criam para si uma rotina de "ratinho de laboratório";
  • São muito metódicas. ( Sempre os mesmos horários e sempre as mesmas coisas, mesmos alimentos, mesmas roupas);
  • Costumam apresentar pensamentos circulares e idéias repetitivas bem antes da doença se caracterizar;
  • Cultivam manias e desenvolvem TOC (Transtorno Obsessivo Compulsivo);
  • Teimosas, desconfiadas, não gostam de pensar;
  • A leitura os enfastia;
  • Não são chegadas em ajudar ao próximo;
  • Avessas á prática de atividades físicas;
  • Facilmente entram em depressão;
  • Agressividade contida;
  • Lidam mal com as frustrações que sempre, tentam camuflar;
  • Não se engajam em nada, sempre dando desculpas para não participar;
  • Apresentam distúrbios da sexualidade, como impotência precoce e frigidez;
  • Bloqueadas na afetividade e na sexualidade, algumas têm dificuldades em manifestar carinho. Para elas um abraço, um beijo, um afago requer um esforço sobre-humano
     ​.

​                         Gatilhos que costumam desencadear o processo
Na atualidade, a parcela da população que corre mais risco, é a dos que se aposentam - especialmente os que se aposentam cedo - e não criam objetivos de vida, de troca interativa em seqüência. Isolam-se.
Adoram TV porque não os obriga a raciocinar, pois não gostam de pensar para não precisar fazer escolhas ou mudanças.
Avarentos de afeto e carentes de trocas afetivas, quando não podem vampirizar os familiares ou parentes, deprimem-se, escancarando as portas para a degeneração fisiológica e principalmente para os processos obsessivos. Nessa situação, degeneram com incrível rapidez, de uma hora para outra
​.​




                                O que é possível aprender como cuidador
Paciência, tolerância, aceitação, dedicação incondicional ao próximo, desprendimento, humildade, inteligência, capacidade de decidir por si e pelo outro.

                                            A dieta influencia
Os portadores da doença costumam ter hábitos de alimentação sem muita variação, centrada em carboidratos e alimentos industrializados.
Descuidam-se no uso de frutas, verduras e legumes frescos, além de alimentos ricos em ômega 3 e ômega 6;
Devem consumir mais peixe e gorduras de origem vegetal (castanha do Pará, nozes, coco, azeite de oliva extra virgem, óleo de semente de gergelim).
Estudos recentes mostram que até os processos depressivos podem ser atenuados ou evitados pela mudança de dieta.

                                           Doença silenciosa?
Nem tanto, pois avisos é que não faltam, desde a infância.
Analisando e estudando as características da criança, é possível diagnosticar boa parte dos problemas que se apresentarão para serem resolvidos durante a atual existência, até o problema da doença de Alzheimer.
Dia após dia, fase após fase, o quadro do que nos espera no futuro vai ficando claro.

           O mal de Alzheimer é hereditário? Pode ser transmitido?
Sim pode, mas não de forma passiva, inscrito no DNA, e sim, pelo aprendizado e pela cópia de modelos de comportamento.

                                      Remédios resolvem?
Ajudar até que ajudam, mas resolver é impossível, ilógico e cruel, se possível fosse, pois nem todos têm acesso a todos os recursos ao mesmo tempo.
Remédios usados sem a contrapartida da reforma no pensar, sentir e agir podem causar terríveis problemas de atraso evolutivo individual e coletivo, pois apenas abrandam os efeitos, sem, porém, mexer nas causas.

                                       Remédios previnem?
Claro que não, apenas adiam o inexorável.
​ 
Quanto a isso, até os cientistas mais agnósticos concordam.
Um dos mais eficazes remédios já inventados foram os grupos de apoio à terceira idade.
A convivência saudável e as atividades que possam ser feitas em grupo geram um fluxo de energia curativa.
A doença de Alzheimer, acima de tudo, é uma moléstia que reflete o isolamento do espírito que se torna solitário por opção. O interesse pelos amigos é um bom remédio.
O ato de nos vacinarmos contra a doença de Alzheimer é o de estudar as características de personalidade, caráter e comportamento dos que a vivenciam, para que não as repitamos. A melhor e mais eficiente delas é o estudo, o desenvolvimento da inteligência, da criatividade e a prática da caridade.

                            Quer evitar tornar-se um Alzheimer?
Torne sua vida produtiva, pratique sem cessar o perdão e a caridade, com muito esforço, determinação e inteligência.
Muito mais há para ser analisado e discutido sobre este problema evolutivo que promete nos visitar cada dia mais precocemente.
Além das dúvidas que levantamos, esperamos que os interessados não se furtem ao saudável debate.
O desapego é necessário para o crescimento espiritual.
​ ​

​ A
 célebre frase de todo doente de Alzheimer:
 ​ 
“Quero voltar para minha casa”
​ 
Que casa seria esta?

sábado, 12 de julho de 2014

Sherlok Holmes e o Espiritismo



Veja a entrevista deste escritor famoso, criador daquele que mais desvendou crimes dos romances policiais - Sherlok Holmes, Sir Arthur Conan Doyle. No fim da vida, ele disse que não só acreditava no Espiritismo e suas mensagens, como o sentia e o recomendava às pessoas necessitadas  de conselhos e conhecimentos. 

Saiba Viver com o criador de Sherlok Holmes

terça-feira, 10 de junho de 2014


Religião ou Fé Raciocinada. Não me deixam buscar a paz

Qual a sua religião? Você acha que a religião salva? Pode haver confiabilidade histórica nos evangelhos? Por que retiraram a reencarnação dos originais bíblicos? Sabia que Jesus não criou nenhuma religião e que ele pregava união entre os cristãos e que sua doutrina era somente o Amor? No texto a seguir, um espírito que prefere ser chamado de “Trabalhador do Cristo”, fez para nós, no Game*, uma preleção sobre estes assuntos que degravamos, procurando ser o mais fiel possível do original. Os grifos são nossos. (R. Estevam)



"Falo sobre este assunto para despertar sua curiosidade. A história de Jesus não foi bem contada. A era cristã começou da morte para frente, quando ele desencarnou, aos 33 anos, e não quando nasceu. As pessoas não compreendem. De lá até hoje, ficou aquela evidência, aquela badalação. Jesus não andou pela Terra inteira. Percorreu uma parte do continente na Ásia Menor. Há uma região, por exemplo, onde não esteve, e lá os mulçumanos não acreditam nele.

O que o Cristianismo trouxe com relação ao procedimento propriamente dito do que deveríamos seguir, e que nós procuramos fazê-lo, através da paz e da sua justiça? Muitas vezes eu evito doutrinar (para espíritas, católicos, protestantes) para que não haja confronto.  Prefiro mesmo que seja citada por vocês a religião chamada Amor e não o Espiritismo, porque, queira ou não, ele está passando por dificuldades e até com algumas disparidades.

Quando Kardec codificou a doutrina, a Espiritualidade usou de muita simplicidade e a trouxe com muito cuidado A doutrina espírita era muito simples. O que aconteceu com Jesus, por exemplo, depois da morte do corpo, sob esta visão? O evangelho de Jesus veio primeiro com Levi, que depois passou a se chamar Mateus. Em seguida veio João, Lucas que anotou o que ouviu de outros. Vejam, então, o evangelho de Marcos. Ele não conheceu Jesus pessoalmente, não conviveu com ele. Sua mensagem foi baseada no que fulano falou, sicrano disse. Assim aconteceu com o processo bíblico.

A bíblia está totalmente distorcida. Por causa disso, um fala uma coisa, outro diz outra. É fácil fazer uma evidência do que aconteceu e do que ocorre hoje. Utilize, pelo processo de recursos humanos, uma fila de 100 pessoas. Para a primeira, diga uma frase e peça que passe para a seguinte e, assim, sucessivamente, até chegar à última. Você vai ouvir algo totalmente estranho que não tem nada do que sugeriu no início. Não é preciso 100 pessoas, bastam 20.

É o que aconteceu com o processo bíblico e evangélico que está aí, negando a encarnação e outros fatos da ocorrência evangélica, com os espíritas debatendo o assunto e com isso falindo a mediunidade. Porque um médium fala de um jeito diferente, como faço quando incorporado, dizem que ele está obsediado, que ele está louco. Se você fala no centro espírita, colocam isso numa discriminação. É esta a situação que acontece e ocorreu com Jesus, com a história de Paulo e de todos do evangelho.

Voltando à história da bíblia, dos quatro evangelistas (Mateus, Marcos, João e Lucas), dois não conheceram Jesus. Escutaram de alguém. Muitas coisas foram ficando esquecidas, porque as pessoas passaram a falar do que foi dito pelos evangelistas, do que viram e ouviram de Jesus no Horto das Oliveiras. Mas afinal, quem foi que realmente conviveu com o Cristo? - Foram Mateus e João.

E por que a Espiritualidade utilizou na época de Kardec o evangelho de Mateus? - Porque é o evangelho propriamente dito (foram feitas duas cópias em pergaminho que ficaram com Maria, João e Levi). Jesus levou consigo os únicos que sabiam o aramaico. Para se ter uma ideia, João não sabia escrever como Levi. Ele teve apenas um sonho e daí veio o Apocalipse. Até este sonho foi também invertido. Agora, acreditar em qual? Se dentro de um texto de 400 palavras, uma pontuação muda todo o sentido, imagina o termo foi mudado para não foi numa obra de 40 palavras. Leiam, por exemplo, a bíblia traduzida por São Jerônimo, onde alteraram todo aquele procedimento da história de Jesus, derramando tudo. 

Mas, retornando, o que é o lado religioso? O que é o evangelho de Jesus, traduzido em poucas palavras e nas poucas que ele realmente utilizou? Não vamos colocar pelo que acrescentaram. Vamos resumir e dizer: - Olha, esta tradução aqui não foi corrompida. Lá naquele Sermão da Montanha, ele disse: Buscai primeiro o reino dos céus e sua justiça e tudo mais lhe será acrescentado. Isto ninguém teve condições morais para mudar. Disse também: O reino dos céus é semelhante a uma criança; tudo aquilo que se ligar na terra será ligado no céu e vice-versa. Aí vieram os redatores que foram buscar informações, sabe-se lá, em Maomé ou em José do Egito ou em Abrahão, sobre algo ocorrido há mais de 20 séculos, traduzido em não sei quantas línguas e que foi dito por Jesus. Têm certeza de que é isso mesmo que foi dito? Pode ser, mas não no sentido do que está lá.

E é o que está acontecendo. O processo encarnatório não é comentado desde o início, desde o tempo de Lutero. A igreja católica confirmava o processo; então por que mudou o procedimento? Todo o apogeu do processo foi abolido, causando uma catástrofe, um grande mal. E por causa de uma mulher que quis assim... (Conta-se que uma esposa de imperador romano, com medo dos castigos da reencarnação, porque lhe confirmaram que pagaria por seus muitos pecados, simplesmente aboliu do texto do evangelho esta parte do processo evolutivo do ser humano).

Então, qual é a religião verdadeira? É o amor que foi o que Jesus pregou: Ame seu semelhante, respeite-o, faça-lhe o bem, busque primeiro o reino do céu e sua justiça e tudo o mais... Na verdade, ele está ensinando como evitar o que pode prejudicar-nos. Mas não disse:  funde a igreja de fulano, a de sicrano, faça política com a igreja ali, ponha o deputado tal. Isto não resolve, meus irmãos. Isso é a religião que está aí. Também não é religiosidade que é outra coisa. Vou mudar a palavra para fé raciocinada.

Você acredita em quê? - Em Deus. E o que Ele é para você? - Criador de todas as coisas, causa primária. O que é Jesus? - Um espírito exemplar, protetor, sério, cumpridor das leis divinas. Neste eu posso acreditar, porque é evoluído. E outra coisa. Qual é o caminho que sigo para chegar até ele? – É pelo amor. Então, que religião tenho que seguir? Você vai achar uma para mim? - A religião já está aí. É o amor. É respeitando o meu semelhante e me respeitando. Isto é o primor da doutrina. - Quem criou esta doutrina? É o pastor Zé das Contas? - Não. Foi Jesus. - E Deus criou alguma religião? - Não. Ele é o criador de tudoooo! É o autor da vida. Cada um é dono da sua. Se eu quiser curtir a minha por aí o problema é meu, pois vou ter de pagar por ela.

Enfim, nós somos cativos de Deus. Queira você queira ou não, já é cativo.  Ou seja, você faz parte desse todo universal dele. - Então, o que me resta? - Conscientizar que Deus é o criador de tudo e que há uma direção dada por ele: Eu sou o caminho, a verdade e a vida. Ninguém vai ao pai se não por mim.

Então, por que tenho que seguir fulano? Por que tenho que ouvir o Zé das Contas?  Eu não tenho que ter religião não. Quero seguir a Jesus? Primeiro, tenho é que tocar a minha vida. Esta é a religião do amor. Ou se quiserem, é a religião da fé raciocinada. E podem observar que, ao lado do religioso, há sempre a companhia de termos como contraventor, covarde, estúpido e bruto e que matam em nome de Deus. Isso é sua religião? Sem querer entrar em nenhum confronto, quando chegam aqui eu pergunto qual é a sua religião? Qual é o seu pastor?  Peço que digam que preguem a mim, as minhas palavras? - Não.  Eu apenas sigo o evangelho de Jesus.

Aí, você em dúvida, pergunta: - De onde eu vim, para onde vou, o que estou fazendo aqui? Respondem-lhe com toda convicção: - Você vai para o céu.  Que céu, de que jeito é este céu? - É cheio de ouro. Então, colocam Jesus no meio e lhe contam uma história. É como a de Adão e Eva. Quando você analisa, vê que tudo é fictício.

Então, meus irmãos, o que falo é contra a religião? Não. O que tenho que fazer para ir para o Criador? É só seguir a religião? - Olha, não adianta ficar na igreja de joelhos, fazer muitas promessas, chegar na hora marcada e fazer totalmente o contrário do evangelho. Não adianta pregar a vida dia e noite sem parar, se lá no templo estou sonegando informações verdadeiras às pessoas, acovardando-as. Não. Faça o seguinte. Você quer ser mais claro?  Leia este pedacinho da oração que Jesus nos ensinou: Pai nosso que estais no céu, santificado seja o vosso nome... 

Peça que alguém explique o que é isso aí, lhe fale a respeito e oriente as palavras que sirvam às famílias. – Ah! Isso é ridículo, dirão. - Aí você não cumpre a religião sobre o amor. Pai nosso... santificado é o meu Deus. Ele eu respeito. É, mas esse respeito é falso, é mentiroso. Deus não quer que seja assim, raciocine. Ele quer que você use o coração, realmente, que fale com ele diretamente, com suas palavras: Senhor, vós sabeis da minha necessidade! E não, repetir frases decoradas, lapidadas, da sinagoga.

Duvido que se Jesus aparecer para um de vocês agora, todo esfarrapado, com os pés sangrando pelas ruas, alguém vá acolhê-lo. Nós vamos é botar fogo nele, pelo momento que vivemos.  O que Jesus quer mesmo é amor, respeito mútuo. Não adianta ficar maquiando o semelhante com falsidade. Sei que está difícil, mas estamos caminhando. É este o caminho que ele nos ensinou. Não adianta ficar lendo todo evangelho 24 horas. Pega lá o livrinho e abra a primeira página e raciocine: Este ano, vou tentar colocar a teoria em prática, porque, na nossa vida, tudo é um exercício. Ninguém nasceu humilde, caridoso. É exercício. Sou eu que tenho que fazer tudo, que tenho que procurar. Se você fizer isso aí, com certeza na outra encarnação virá em paz." (De um Trabalhador do Cristo – Saiba Viver

_______________________________ 
*Game - Grupo de Atendimento Médico-Espiritual (Samambaia/DF)